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Saiba Mais

Sinopse:
 

Manuel, um jovem surdo apaixonado pelos fogos de artificio passa a ouvir e aguarda ansiosamente a virada do ano. Até lá tenta distinguir o que vale e o que não vale a pena ouvir.

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Classificação: a partir de 12 anos

Duração: 50 minutos

Texto: Wesley Leal Direção: Sabrina Caires

Com:  Rafalel Anastasi e Wesley Leal


Ficha Técnica
 

Direção: Sabrina Caires

Dramaturgo: Wesley Leal

 Elenco: Rafael Anastasi e Wesley Leal

Figurino: Helena Ritto

 Confecção de Cenário: Coletivo Meio Fio

Desenho de Luz: Paulo Oséas

Operador de Luz: Elcio Rodrigues

Operador de Som: Henrique Mattos

Designer gráfico: Dalila Borba e André Ximene

Produção: Cia Arte Raiz

O Projeto
 

“O Resto é Silencio” busca, através da linguagem bilíngue (português/libras), discutir não só o panorama do jovem surdo na contemporaneidade brasileira, mas principalmente, através da metáfora do jovem surdo que deseja descobrir os sons do mundo numa sociedade de maioria ouvinte. O  espetáculo,  ao  apresentar  a  história  de  um  surdo  profundo,  aborda  de  maneira  sensível  questões  e  discussões  sobre  a  comunicação  e  as barreiras geradas pela falta dela, assim como reflexões sobre a importância do silêncio e a relevância das coisas através do olhar do personagem que durante sua trajetória, busca distinguir as coisas que valem e que não valem a pena ouvir.

Proposta de Encenação

"O  resto  é  silêncio“:  encenação  dramática  trata  da  vida  real  de  Manuel,  um  jovem  que  aos  17  anos  inicia  seu  processo  de reconhecimento  do  mundo  pelo  Implante  Coclear.  O  embasamento  teórico  de  pesquisa  da  direção  será  a  busca  do  teatro existencialista  e  expressionista,  trazendo  para  encenação  a  representação  humanista  contra  toda  forma  de  alienação,  dá  a encenação  a  responsabilidade  humana  de  escolhas  e  faz  contraponto  a  metafísica,  que  apresenta  a  explicação  racional  da realidade da opressão aplicada na vida cotidiana do personagem.
 

Cenográfia

- Espaço de encenação: 7 metros x 8 metros de largura.

- O  Cenário  é  constituído  por  4  biombos  (sendo  dois moveis  e dois estáticos ao fundo do palco , um retroprojetor, 04 flamulas de voal , duas cadeiras e uma baú.

- O  posicionamento  dos biombos  e das  cadeiras  mudam  durante as cenas situando cada uma delas.

A Luz
 

O  objetivo  estético  da  luz  é  sensibilizar  o espectador ao universo interno da personagem. De maneira expressionista utilizando, retroprojetor e iluminação cênica tradicional. O   desenho   da   luz   traz   atmosfera   de passagem   da   vida   de   Manuel,   tanto   a temporal como a interior e exterior.

Teatro inclusivo com interprete atuante no Espetáculo

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A  arte  é  um  direito  de  todos.  Arte  que  pode  ser  universal,  que  possa  ser  vista,  tocada,  ouvida,  sentida  por  qualquer  ser independente da sua raça, cor, credo. A inclusão é um desafio à sociedade, e como são grandes o desamparo e a dificuldade de  todos  quando  falamos  sobre  a  inclusão  da pessoa  com  deficiência,  as  barreiras  humanas  e  sociais  continuam  fazendo destas  pessoas  seres  segregados  e  impossibilitados  de  participarem ativamente  da  vida  e  exercerem  dignamente  sua cidadania. Dentro deste processo de exclusão social resulta a exclusão cultural, o não acesso à cultura. O grupo em todos os espetáculos enfrenta esta barreira sendo parte pequena, mas ativa na sociedade, com oportunidades iguais a todos. Para uma inclusão cultural e ter arte acessível ao deficiente auditivo, em que ele possa assistir à encenação o grupo conta com o recurso permanente com interprete atuante ou ator sinalizante na encenação.

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